Arquivo do blog

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Mitologia - A Escolha de Páris (Libra)

                      


A dificuldade libriana de fazer escolhas e tomar decisões é lendária entre astrólogos. Um libriano típico fica completamente perdido na hora de escolher um prato no cardápio ou uma camisa entre duas ou três. Você vai vê-lo indeciso e às vezes até nervoso se tiver de optar por uma coisa em detrimento de outra(s).

A mitologia grega ilustra bem a situação através da estória de Páris. Páris era um príncipe belíssimo que, por sua experiência com as mulheres, foi designado por Zeus para  presidir um concurso de beleza entre Hera, a rainha dos deuses, Afrodite, a deusa do amor e Atenas, a deusa da justiça - simples assim!!! Além de ter que enfrentar sua própria indecisão, Páris se viu na difícil posição de ter que, obrigatoriamente, contrariar duas deusas poderosas de uma só vez!

Sabendo da encrenca em que estava, Páris procurou se livrar do encargo, mas Zeus o ameaçou com sua ira e ordenou-lhe que entregasse à vencedora uma maçã de ouro. Páris ainda sugeriu que a maçã fosse dividida entre todas (uma solução bem libriana), mas Zeus não concordou. Assim, as três concorrentes se apresentaram.

Hera ofereceu a Páris simplesmente o governo do mundo, caso ele a elegesse. Atenas assegurou torná-lo o melhor guerreiro de todos os tempos. Afrodite prometeu a ele a mais bela mulher da Terra!

Páris, autêntico representante do signo de libra, não se abalou com as possibilidades de riqueza ou de poder. Mas a proposta de Afrodite foi irresistível. Páris deu a ela o título de mais bela e, em troca, foi premiado com a linda Helena, de Tróia, que infelizmente era casada. Atenas e Hera, humilhadas, passaram a tramar uma guerra que teve início como a reação do marido traído e terminou com a ruína de Tróia.

Este mito nos fala de um momento muito difícil para o libriano: o da escolha. Muitas vezes, ele fica perdido entre valores éticos, especialmente no que se refere a relações amorosas. Esses dilemas deixam-no inseguro e, pela dificuldade de fazerem escolhas, muitas vezes Libra acaba se envolvendo em triângulos amorosos e vivendo situações bastante complicadas.

O libriano tem o dom de ver uma questão por todos os ângulos e compreender como cada pessoa se sente em relação a ela. Daí tantas hesitações para tomar uma decisão. Ele não quer desagradar a ninguém. Pretende manter sempre a harmonia (outra palavra de Libra) entre todos os envolvidos sem abrir mão de nada. Isso fica demonstrado no mito quando Páris sugere que a maçã seja dividida entre as três deusas. Essa é uma saída tipicamente libriana.

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Mitologia - Mercúrio e o Mago


                                                         

Virgem, o signo deste mês, é regido pelo planeta Mercúrio. Por isso, quando li sobre a carta de Tarô "O Mago", que tem muito a ver com Mercúrio, senti vontade de escrever sobre essa simbologia toda.

A carta O Mago retrata um jovem que, segundo a autora Liz Greene (O Tarô Mitológico) é o deus Hermes, que corresponde a Mercúrio, mensageiro dos deuses e guia das almas no submundo.

Hermes era filho de Zeus e da ninfa Maia ou Mãe da Noite. Portanto, Hermes era filho da luz espiritual e da escuridão primordial.

Conta o mito que, ainda muito pequeno, Hermes saiu do berço e roubou um rebanho de gado de seu irmão Apolo, o deus-Sol. Para escapar da ira de seu irmão, Hermes calçou suas sandálias nos pés trocados e saiu deixando pegadas na direção errada. Quando Apolo finalmente o encontrou, Hermes deu-lhe de presente uma lira feita por ele mesmo, em homenagem ao "grande dom musical" de Apolo. Envaidecido, Apolo até se esqueceu do rebanho. Em retribuição, abençoou Hermes com o dom da adivinhação, o que o tornou mestre dos quatro elementos.

Assim, Hermes representa nosso guia interior, que nem sempre nos atende quando o chamamos, pois Hermes é também muito brincalhão e prefere nos enviar ideias através de sonhos, "coincidências", intuições ou até guinadas do destinho.

É importante lembrar também que Hermes tem seu lado trapaceiro, ambíguo e enganador. Isso fica claro no episódio com Apolo. Não é à toa que ele é o padroeiro dos ladrões e dos mentirosos.

Por outro lado, protege também os viajantes e comerciantes.